Vem hoje noticiado no Sol, que as lojas Louis Vuitton vão fechar uma hora mais cedo para não vender tanto. A produção não consegue acompanhar o ritmo das vendas e receiam chegar ao Natal sem stock. No mesmo artigo referem que há outras marcas, como a Chanel que têm problemas semelhantes.
Ora, tratando-se de marcas e artigos de luxo, ou pelo menos assim considerados, torna-se evidente que a crise não é para todos. As marcas de automóveis de luxo, ou os topos de gama também não se queixam das vendas.
A conclusão é simples, em períodos de crise, em que nos mandam apertar o cinto e fazer sacrifícios, há sempre quem não sinta a crise, e até prospere durante a mesma. Não é ilegal, mas roça o imoral.
Isto na semana seguinte a termos sabido que o estado compra carro de luxo, que a empresa pública Águas de Portugal, ia renovar a sua frota de carros de uso pessoal dos administradores, que por sinal também não eram propriamente baratitos... E, que um certo vogal de uma empresa pública, viajou de avião para o Porto, mas ordenou ao seu motorista que lhe levasse o carro pela A1, para estar lá à sua espera quando aterrasse, e que o mesmo regressou novamente de avião, e como o carro ainda vinha na A1 teve de regressar a casa de táxi...
Palpita-me que alguns dos senhores (com s pequeno) que retratei acima, são clientes habituais das lojas e das marcas que não sentem a crise...
Acabei de ouvir agora nas notícias (da SIC) que o próximo censos se irá perguntar aos portugueses qual a sua orientação sexual, e qual o grau de parentesco de pessoas que vivem na mesma casa.
Começo por achar discutível, a primeira questão. Qual é a importância de saber a percentagem de hetero, homo, ou bi-sexuais que há em Portugal? Sinceramente acho que não é muita. Além de que duvido que as respostas sejam realmente verídicas. Mas perguntem à vontade.
Já o grau de parentesco, me parece menos polémico, e ligeiramente mais relevante.
Agora o que eu achei fabuloso foi a notícia terminar referindo a obrigatoriedade de responder ao censo, punível com coimas até 250 Euros (esta última parte não ouvi bem, pelo que não garanto ser esse o valor).
Epá!!! Isto pode ajudar a resolver a crise. Deixo aqui a 'receita':