Domingo, 10 de Fevereiro de 2008
Estava à momentos encostado ao portão do jardim da casa dos meus pais empunhando a minha canon D40 , e procurando o melhor enquadramento para fotografar a cameleira que eles têm lá , quando ouvi uns passos a aproximarem-se.
Olhei, e vi um homem a passar na rua. Voltei a empunhar a câmara e a apontá-la à cameleira.
- Quer uma máquina?
A pergunta apanhou-me de surpresa. Voltei a olhar, e desta vez reparei que o sujeito, trazia uma pequena bolsa debaixo do braço.
- Não. Já tenho esta - Respondi de imediato.
- Ah pois tábem ... - e foi-se embora ...
Bolas. Nem sei se a máquina era fotográfica (podia ser de calcular), mas algo me diz que não a iria comprar ao seu legítimo proprietário.
Mas o que mais confusão me fez, e me deixou a pensar, foi o fulano, que ao ver que eu tinha em mãos uma máquina a sério, pensou que eu pudesse estar interessado no que quer que seja que ele trazia debaixo do braço.
E também não gostei de minha resposta. Numa situação destas, chamar a atenção para o que possuímos não é boa ideia.
sinto-me: intrigado