Preciso de um bom mecânico.
Alguém sabe onde estes gajos trabalham?
Na realidade fizeram-me lembrar os tempos do meu serviço militar, na arma de artilharia, onde se fazia uso de um obus (Artilheiro não diz canhão) Oto Melara de 105mm que era um obus de montanha, e como tal se desmontava em várias peças que se podiam transportar à mão. Aquilo pesava que se fartava e não acho que se pudesse transportar à mão para muito longe.
Mas o engraçado é que fizemos várias "corridas" para ver quem conseguia desmontar e montar tudo mais rápido. O próprio mecanismo de disparo também se desmontava, e aí eu fiquei em segundo. Como é (era?) habitual na tropa, o que ganhou lixou-se :)
Não sei bem porquê, lembrei-me de procurar isto no youtube.
É incrível a actualidade de um texto escrito em 1979. Há mais de 30 anos! E nós, infelizmente parece que não aprendemos nada.
O FMI já está pela 3ª vez em Portugal, depois do 25 de Abril, mas não vou falar de política, até porque não percebo nada disso, mas quero sim partilhar esta obra-prima. Oiçam até ao fim, e se puderem, aprendam alguma coisa.
O post anterior era sobre um cachorro, e este é sobre um gato :)
Não sei se dormiram com um gato na cama, mas é algo parecido com isto:
Eu tive um gato que tinha uma cama (um cesto) só para ele, e que a meio da noite, vinha muito sorrateiro saltar para cima da minha cama. Primeiro sentia uma pata, depois a outra, depois saltava e ficava muito quieto a ver se eu reagia, depois aninhava-se aos pés da cama.
Não sei como, mas geralmente acordava com o gato ao pé da minha cara :)
Este é o momento babado do dia.
Imaginem que têm um cachorrito, ainda bem pequenino, e que o colocam de costas no chão.
Será que fazia como este?
Pobres crianças. Nem na escola estão a salvo.
Vejam só o que aconteceu quando um monstro entrou pela sala de aula:
Só posso dizer que tenho muita pena.
Muita pena que no meu tempo não houvesse disto :)
in económico.pt
Fernando Nobre
E eu vou ser sincero, começam-me a faltar palavras para qualificar as atitudes do Dr. Fernando Nobre.
Há cerca de um mês concorreu como independente à Presidência da República Portuguesa. Durante toda a sua campanha, demarcou-se dos partidos políticos dizendo que era diferente deles todos. Inclusive deu entrevistas em que dizia que "...partidos políticos? Nunca!"
Com essa postura angariou uns bons milhares de votos, penso que na sua maioria de pessoas descontentes com o actual estado das coisas e com os partidos políticos que temos.
Agora, dá o dito por não dito, e aparece como cabeça de lista pelo PSD. E afirma que é apenas para ser eleito Presidente da Assembleia da República, que é apenas a segunda figura do estado, logo a seguir ao Presidente da República. E, que se não for eleito, abdica do cargo de deputado. Agora veio a público afirmar que nem sequei viu o programa do partido pelo qual concorre.
Isto causa-me uma grande confusão e até alguma revolta. Parece-me que traduzindo isto para linguagem popular, o que ele está a dizer é algo como: "Eu quero ser chefe. Não consegui ser o maior, mas vou ficar logo a seguir. Nem me interessa a marca ou a cor do carro que me leva até lá, pois o que eu quero é chegar lá. E se o carro avariar e não chegar ao destino, empurrem-no vocês, que eu não estou para isso"
Quer dizer, ser deputado não lhe interessa, o que ele quer é ser chefe dos deputados...
Eu não sei o que vai na cabeça do Dr. Pedro Passos Coelho, nem sei se me interessa, mas provavelmente começa a pensar se fez bem em convidar o Dr. Fernando Nobre para mais do que um almoço...
Hoje trago-vos um vídeo muito bem feito. É mais um exemplo do que de melhor se faz em publicidade.
A imagem, a música, e a história que conta, tudo se conjuga para nos prender a atenção.
No final percebemos que se trata de um anúncio, mas acho que ninguém se sente incomodado com isso. Até porque transmite uma mensagem que todos podem aproveitar, e que as palavras continuam a ter um poder imenso.
in Destak 14/4/2011
"Brasil garante que cedeu mais no acordo ortográfico
O responsável pelo vocabulário ortográfico no Brasil defendeu ontem, na abertura do 15º Colóquio da Lusofonia em Macau, que o Brasil fez mais concessões para o novo Acordo Ortográfico do que Portugal."
Sobre os estudos que afirmam que o AO alterou 1.6% do vocabulário de Portugal contra 0.5% do vocabulário do Brasil, Evanildo Bechara, afirma que "resultam do grande emprego na escrita [de Portugal] de consoantes que não se pronunciam" e que esta situação prova que "há um excesso de consoantes mudas".
Bem, que o Sr. Evanildo e a esmagadora maioria dos Brasileiros não as pronunciem é lá com eles, mas o facto (com c) é que nós, Portugueses, as pronunciamos. Pronunciamos o p de Egipto, e o c de facto ou directo. Como estes exemplos muitos mais haverá…
Outra questão são os acentos. Que mal tem escrever pêlo com acento circumflexo?
Não tem mal nenhum antes pelo contrário, é o que me permite escrever "às escuras, conheci o meu cão pelo pêlo" e saber que o que escrevi faz sentido. Gostava de ver um brasileiro a explicar-me como leria essa frase.
As línguas evoluem, naturalmente, não por decreto. Eu, no que me toca, irei continuar a escrever conforme aprendi durante o máximo tempo que puder.
Palpita-me que não serei o único.