Vem hoje noticiado no Sol, que as lojas Louis Vuitton vão fechar uma hora mais cedo para não vender tanto. A produção não consegue acompanhar o ritmo das vendas e receiam chegar ao Natal sem stock. No mesmo artigo referem que há outras marcas, como a Chanel que têm problemas semelhantes.
Ora, tratando-se de marcas e artigos de luxo, ou pelo menos assim considerados, torna-se evidente que a crise não é para todos. As marcas de automóveis de luxo, ou os topos de gama também não se queixam das vendas.
A conclusão é simples, em períodos de crise, em que nos mandam apertar o cinto e fazer sacrifícios, há sempre quem não sinta a crise, e até prospere durante a mesma. Não é ilegal, mas roça o imoral.
Isto na semana seguinte a termos sabido que o estado compra carro de luxo, que a empresa pública Águas de Portugal, ia renovar a sua frota de carros de uso pessoal dos administradores, que por sinal também não eram propriamente baratitos... E, que um certo vogal de uma empresa pública, viajou de avião para o Porto, mas ordenou ao seu motorista que lhe levasse o carro pela A1, para estar lá à sua espera quando aterrasse, e que o mesmo regressou novamente de avião, e como o carro ainda vinha na A1 teve de regressar a casa de táxi...
Palpita-me que alguns dos senhores (com s pequeno) que retratei acima, são clientes habituais das lojas e das marcas que não sentem a crise...